Trauma - quando não conseguimos esquecer….

A persistência destas reacções poderá
indicar a presença da Perturbação de Pós Stress
Traumático (PPST).
Existem quatro
tipos de sintomas mais comuns da
PPST:
- Reviver o evento traumático (sentir a experiência traumática como real; sentir a mesma angústia e medo tal como se estivesse novamente a acontecer) através de pesadelos recorrentes, flasbacks, mal – estar psicológico intenso associado a estímulos que relembrem o trauma (ver um acidente, ouvir falar de um acidente, cheiros relacionados com o evento etc.)
- Evitar situações que relembrem o trauma como por exemplo, evitar multidões por sentir que são perigosas, ver filmes, noticias ou falar com alguém sobre o que aconteceu, pois é penoso recordar o incidente. Existe um esforço para evitar pensamentos e sentimentos associados ao trauma.
- Dificuldades em expressar sentimentos; tendência para evitar relacionamentos mais íntimos; pode surgir uma diminuição de interesses em actividades e sentir-se mais desligado; diminuição dos afectos e expectativas encurtadas em relação ao futuro.
- Sintomas persistentes do aumento da activação fisiológica (ausentes antes do trauma) indicando 2 ou mais dos seguintes: dificuldade em adormecer, irritabilidade, dificuldades de concentração, hipervigilância, resposta de alarme exagerada.
- os sintomas
durem mais que três meses após o incidente traumático;
- os sintomas
causem um imenso sofrimento e ansiedade;
- os sintomas
dificultem a capacidade de manutenção de rotinas diárias – dificuldades no
trabalho, na concentração, em dormir etc.
A perturbação de
pós stress traumático desenvolve-se após
a ocorrência traumática, no entanto, existem muitos casos cujos sintomas só
surgem após meses ou anos do evento.
Se tem sintomas
que durem mais de quatro semanas, que lhe causam enorme ansiedade, medo,
angústia e que perturbem o seu funcionamento social, ocupacional ou qualquer
outra área importante, procure aconselhamento e tratamento com um psicólogo.